Pesquisa confirma presença do vetor da Leishmaniose Visceral em Botucatu 4cvg

Duas armadilhas foram positivas na região Leste e uma na região Norte do município 4949j

Da Redação 1m3v1

Desde 2004, a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo vem realizando a instalação de armadilhas com o objetivo de identificar a presença do vetor da Leishmaniose Visceral em Botucatu. 1h6x1v

Essa pesquisa entomológica tem sido negativa até 2024. Porém, em abril de 2025, três armadilhas identificaram a presença do vetor, um inseto denominado flebotomíneo, do gênero Lutzomyia longipalpis. Duas armadilhas foram positivas na região Leste e uma na região Norte do município.

A partir dessa identificação, altera-se a classificação do município de Silencioso (não apresentar casos autóctones da doença em cães ou humanos), não-receptivo (sem a presença do vetor) e vulnerável (por estar próximos de municípios com transmissão canina e humana como Bauru e São Manuel) para Silencioso receptivo e vulnerável.

A Secretaria Estadual de Saúde, através do Instituto Pasteur e em conjunto com o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Botucatu, já iniciou as tratativas com a Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) para as ações de controle do inseto vetor e vigilância quanto ao aparecimento de cães com sinais da doença, pois eles são os principais hospedeiros do protozoário em ambiente urbano.

Sobre o inseto

O inseto vetor da Leishmaniose Visceral é um flebotomíneo do gênero Lutzomyia longipalpis, e seu tamanho varia entre 2 e 3 milímetros de comprimento. Ele se reproduz em ambientes úmidos, com sombra e matéria orgânica, como folhas, frutos, fezes de animais, que são fontes de alimento para as larvas e proporcionam umidade favorável.

O ciclo de vida deste vetor envolve as fases de ovo, larva, pupa e adulto, com um desenvolvimento que pode durar cerca de 30 dias. Costuma picar ao anoitecer e na madrugada.

Para prevenir a presença do Lutzomyia longipalpis, é necessário um manejo ambiental adequado:

. Limpeza periódica dos quintais e retirada da matéria orgânica em decomposição, como folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, onde os insetos se desenvolvem.

. Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos.

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