Projeto do Instituto de Biociências de Botucatu ensina informática e redes sociais à melhor idade 5x19z

Projeto iniciado em 2011 integra a Universidade da Terceira Idade, da Unesp 4d1y27

via assessoria do Instituto de Biociências

Pelo mundo virtual Waldemar Aplausos, 66 anos, conversa com amigos, familiares e se conecta as redes sociais para divulgar sua maior paixão: o ciclismo. Este é um dos vinte casos encontrados nos participantes do curso de informática à melhor idade que o Instituto de Biociências de Botucatu/Unesp (IBB) promove durante o mês de junho. As aulas serão gratuitas e acontecem nas dependências da Unesp, em Rubião Júnior.

O projeto surgiu em 2001 e faz parte da Universidade da Terceira Idade (Unati), da Pró-Reitoria de Extensão da Unesp. A cada ano o curso de informática do IBB tem aproximado pessoas maiores de 60 anos da tecnologia. Pelas próximas cinco semanas os participantes- todos de Botucatu- terão aulas com conteúdo que abrange desde noções básicas de informática à imersão na internet, com foco na comunicação virtual como envio e recebimento de email, além do uso de redes sociais.

“Esta parcela da população tem procurado cada vez mais se conectar e interagir. Muitos buscam as redes sociais como forma de manter contato com filhos e netos”, reforça professor Luciano Barbosa, vinculado ao Departamento de Bioestatística do IBB e responsável pelo curso.

Segundo o professor, estas semanas de curso têm o propósito de desmitificar tanto a informática quanto a internet, ao colocar os participantes em contato direto com situações que são exigidas estas ferramentas. “Muitos têm os filhos e parentes morando em outras cidades e esta aproximação por meio das redes sociais é interessante para o relacionamento entre eles”, complementa Barbosa.

Valdemar Aplausos se comunica com familiares através da internet - foto: Flávio Fogueral
Valdemar Aplausos se comunica com familiares através da internet – foto: Flávio Fogueral

Citado no início do texto, Aplausos tem na escrita outra de sua paixão. Diz que tem um livro preparado de forma manuscrita. O segundo, já com 80 páginas, conforme conta, deverá ter o auxílio do computador. Aparelho este que o esportista tem em casa há alguns anos, mas que era usado para ar o email e postar fotos dos campeonatos que participou. “Hoje para fazer muitos trabalhos precisa ter o computador. Achava que aprender informática era complicado, mas pelo contrário, é um desafio prazeroso”, disse.

Entretida com a rede social Facebook, a dona de casa Dirce Aparecida Piedade, 60, já tinha noção do mundo virtual. Ao digitar uma mensagem para a sobrinha que mora em outra cidade, conta que há duas semanas comprara um notebook e gostaria de aprender mais sobre o assunto. Para ela, a proximidade com parentes e amigos proporcionado pela internet foi um dos motivos que a levou a participar das aulas. “Sempre converso com todas essas pessoas por telefone. A hora que aprender como tudo isso funciona, será mais fácil para saber como todos meus conhecidos estão”, ressaltou.

O curso de informática para pessoas acima de 60 anos promovido pelo Instituto de Biociências de Botucatu deve abrir nova turma em agosto, ainda em datas a serem definidas pela organização.

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